O Chico foi o melhor golpe que eu já dei no meu marido Leandro! Nosso apartamento não tinha nem móveis e eu aceitei dar uma noite de lar temporário, apenas para ele se recuperar da castração. Meu marido falava que não queria gatos e que teríamos bichos só depois de um ano morando juntos, quando a gente tivesse se acostumado à rotina. O Chico chegou com 15 dias que nós nos mudamos! Falei que podia dar o LT, só até ele conseguir adotante. 

Assustado, achei que era do tipo “gato feral”, aquele que não gosta de humanos, pois só se escondia. Fui cuidando com muito amor enquanto estávamos preparando para adoção, mas logo ele estava dormindo comigo de conchinha! Como resistir? Insisti para o meu marido, mas também nem precisei falar muito…adotamos!

Depois de algum tempo, decidimos adotar outro para fazer companhia pra ele. O Chico tem FIV (AIDS felina), uma doença autoimune que pode passar para outros gatinhos, então eu achei melhor adotar outro na mesma situação, e assim, não colocar ninguém em risco. O Lê escolheu o Cleber pela cara de bobo (☺), mas mal sabíamos que ele era do tipo que “dá uns tapas nas visitas” e pesa 8kg! Hoje Chico e Cleber são super companheiros!

Eu sempre fui do tipo que amava cachorro, mas os gatos me conquistaram e me fizeram essa gateira, com muito amor! Dêem uma chance para a adoção dos animais “menos adotáveis”, o amor e a gratidão serão eternos.